domingo, 27 de janeiro de 2008

O belo do texto de lixo

Esta semana tive a passar atestados de estupidez a mim próprio, e como o resultado deu positivo, tive de tratar de amuar e deixar o blog por uns dias. Por outras palavras, posso dizer que a vida anda meio marafada e estou a entrar agora na altura de exames. Uma boa época portanto para me enterrar na areia ou atirar-me dum penhasco. Pressão é algo mesmo desmotivante. Tenta-se estudar e parece que o que se vê na nossa memória é um vazio interminável de 'disco rígido' que, devido a motivos ligeiramente maus, não se consegue sequer concentrar. Concentrar costuma ser uma coisa inteligente de se fazer, mas nem sempre se consegue ter um pingo de clareza nas ideias que se pretende transmitir, e depois sai o chamado pensamento de m......

A motivação e auto estima aqui têem papel determinante, pois sem isto não se vive nos conformes. Se uma pessoa se sentir motivada a comer uma sandes de carne assada, como o fará se na sua cabeça poderá ter ideias que pode engordar? É só uma sandes, uma boa sandes vá! Qualquer alarvo/a consegue pensar que não será isso que vai fazer com que se emagreça! O porco é um animal que existe em maior número que o ser humano, e apesar de tudo o homem cada vez mais se está a tornar um deles, comendo a ração diária dum elefante... Com esta aglomeração de lixo pretendo dizer que cada vez existe mais gente obesa. Cada vez mais novos. O culto do fast food dá nisto, já não se criam porcos para engorda em estaleiros, agora pode-se criar um em qualquer apartamento perto de si. É certo que enfatizei um bocado, mas tem sua certa razão de fazê-lo, pois cada vez mais cedo as pessoas criam hábitos estrambólicos de refeições e não basta os problemas ambientais ainda existe isso com que nos preocupar-mos.

Falando de outros assuntos. À dias confundi uma mulher com um saco de batatas. Estou mesmo vesga. Acontece que os sacos batata são uma rede vermelha com um laço azul, e portanto a mulher que os vendia era muito baixa, e trazia uma farpela dessa cor, com um cachecol azul no pescoço(também pudera por cachecol noutro sítio mas enfim...). Ao longe, sinceramente, pareceu-me. Mais tarde, ri-me da minha própria estupidez. O tal atestado que falei é uma delas. Foi...giro, um momento carismático certamente............

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Cabeças duras, problemas severos

Eu sou apologista da teoria de que o planeta Terra passava bem sem o ser humano. Teoria pela qual não sei sequer se existe, mas adiante...O Homem é sem dúvida o ser mais inteligente que passou pelo nosso planeta. Mas isso não significa que sermos inteligentes seja benéfico em todos os aspectos e apenas traga vantagens. Temos a capacidade de moldar o mundo à nossa escolha. Só que seja por ingenuidade ou mesmo maldade nem sempre fazemos o que está certo. Embora tenhamos sempre presente que podemos criar sempre coisas novas nem sempre têem o melhor propósito. Poluímos mares, fazemos desaparecer espécies de animais, criamos guerras inconsistentes provenientes de ideologias baratas e despropositadas, bem como esgotamos lentamente recursos para termos maiores índices de conforto. Em poucas palavras, pode-se dizer que o maior problema do homem é o próprio homem.

Reparem que mais cedo ou mais tarde devido aos problemas que nós próprios com o tempo criamos iremos ser nós a causa da nossa extinção. Acontece que o nosso planeta tem capacidade em termos de recursos para albergar apenas cerca de metade da nossa população actualmente. Qual a consequência directa disso? Sucede que em diversos países a fome e a miséria tendem a crescer e cada vez menos existem soluções capazes de ser eficazes. É obvio que existem ajudas externas, ainda que poucas. Só que devido ao baixo nível de conhecimentos desses mesmos países, muitas vezes o modo de gerir as ajudas não é dos melhores, e depois à custa de más influências dá-se mais importância a futilidades e as coisas ficam no mesmo estado.

Creio acima de tudo que se deveria criar políticas anti-natalistas em diversos países. Já existe em alguns, mas se isso fosse seguido realmente à risca em vez de se pagar uma sobretaxa para cada filho para além dos que se podia ter as coisas seriam outras. A população mundial a meu ver tem de decrescer. Não pode haver países que possuem um quinto da população mundial, como a China ou Índia. É ridículo, com menos pessoas existiria a hipótese de repartir os bens de melhor forma e haver mais bem-estar entre todos.

Veja-se mesmo o caso concreto de Portugal, que possui cerca de dez milhões de habitantes, que comparando com a Finlândia que tem cerca de quatro, tendo um território bem maior. O que acontece nesse país? São mais organizados, possuem melhores salários e mais riqueza a praticamente todos os níveis. Outro exemplo: Suiça, o tal país do chocolate nestlé. Muito mais pequeno que portugal, e ainda assim muito mais rico. Não pretendo falar mais do caso português, apenas pretendo destacar que se com todas as nossas capacidades podia-se realmente pensar em como dobrar a situação de crise que vivemos actualmente, com cada vez mais problemas e doenças a virem à tona da água. Somos capazes, mas muitas vezes não estamos para aí virados, é típico do ser humano...

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Cigarrilha boa da peste

É tema que já vem sendo desenvolvido em alguns blogs. Pronto...em milhares. Mas decidi por bem falar dele para ver se alguns fumadores me cascam o juízo. O que sucedeu então no primeiro dia do ano? Apanhei uma cardina?! Por acaso não, logo comecei mal o ano...Que mais?Nova lei do tabaco. Sinceramente achei bem, não consigo suportar o cheirinho disso. É que não cheira propriamente a cabrito no forno, o que não dá jeito nem paciência para aturar. Muitos fumadores a esta hora queixam-se, mas para quem quer deixar de fumar há que concordar que é das melhores maneiras para o fazer. Para quem quer continuar com o vício, certamente tem consciência que terá problemas ainda a vida não vai a meio. Às vezes é preciso ser-se duro para as pessoas verem a realidade. A própria realidade já o é. Hoje em dia cancros nos pulmões já é coisa que tem tendência a vulgarizar-se devido a isso. Mas enfim...cada fumador sabe de si...

Sinceramente, e para vos alegrar e sugerir outro vicio, posso dizer que peguei o vício dos croissants. Para isso convém haver boas pastelarias, claro. Aquilo com fiambre é algo que qualquer um aprova, e eu aprovo ficando desde já com as glândulas salivares a fazerem o seu trabalho, pois dá uma vontade de comer aquilo daquelas!...Pensem nisso, enfardem bastante croissant goela abaixo para ver se esquecem o tabaco. ( Teoricamente é ridiculo relativizar estas duas coisas pois são bem distintas mas eu tinha de acabar isto da maneira estupida do costume)...

Metallica- Fade to Black



Confesso que não sou grande apreciador de musica metal, mas estes tipos têem algumas músicas mais calmas bem porreiras, isto estampa na cabeça e não sai de lá, pura e simplesmente. É uma das minhas músicas favoritas de sempre. Mesmo a letra da musica está bastante bem construida. Dêem uma olhadela para ver se gostam...

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

O auge

O meu fim de ano foi assim para o ligeiramente desprezível. Acontece que fui para o parque das nações. Depreendi que lá fosse rentável. Combinei com uns amigos e fomos para lá. O ínicio da bela da noite teve como condicionalismo eu ter chegado bem antes que eles, porque se não não teria boleia e lixava-me. O que sucede? Sucede que tive de esperar cerca de três quartos de hora para que uma das pessoas chegasse. Estive ali a apanhar aquele fresquinho, sim, estava fresquinho, vinha uma poeirada no ar típica do nevoeiro que a modos que congelava os pés, e eu não me apetecia propriamente fazer sapateado para aquecer as patas, até porque não tinha nem cartola nem bengala...

Depois lá alguém me ligou para o telélé, fiquei tão feliz que só me entristecia se levasse com caca de pombo em cima no momento da chamada. O que poderia ter surgido de mais apetecível? Ter de percorrer aquela zona de uma ponta à outra, ou seja, da zona do pavilhão atlântico à torre Vasco da Gama, que maravilha. Lá fui eu feito estúpido para lá todo contente e tal... Cheguei lá lá estava uma amiga minha que tinha trazido a famelga toda às costas. Por aqui até tudo bem, enfim...Ver aquela chuvada de fogo típica do fogo de artifício é algo que ninguém gosta de perder... É favor não esquecer também que só acontece uma vez por ano por falta de orçamentos pois vivemos nesta belo país de alfarrobas...

Depois deste interlúdio lúdico telefona mais uns que eram suposto virem ter connosco. Acontece que esse foi ter directamente ao casino Lisboa, que era suposto ser o sítio onde íriamos depois do fogo de artifício. Lá fomos ter com ele, mais uma viagem até à outra ponta, o chamado 'mais uma moedinha, mais uma voltinha'; embora sem moedinha, que eu já me doíam os cascos e não estava propriamente a receber uma ração de cereais para recuperar o fôlego....

Chegamos lá ao casino e lá voltámos de novo para a zona à beira-mar, por trás do pavilhão atlântico, que era o sítio onde melhor se via os fogos de artificio. Foi bom, agarrou-se na garrafinha de champanhe e bebeu-se aquilo em três tempos porque a sede era bastante considerável. Convém relatar igualmente que ainda se teve de ir buscar a garrafa de champanhe ao carro de um dos amigos de um amigo meu, e só aí foi mais uma correria desgraçada, mas enfim...

É crucial dizer que tínhamos combinado com mais três pessoas que vinham juntas, que hão-de ter passado a contagem decrescente a bordo de um taxi, esse belo sítio para passar os fins de ano... Essas três pessoas chegaram meia hora após a meia noite, já a gente estávamos a ir para o casino Lisboa. Estava bem atulhado de gente a essa hora já. Entrámos e estavam a cantar o grupo português The Gift, banda que não é nada de especial, como é o mais comum das bandas portuguesas... Mas a malta queria era ir para o andar de cima jogar qualquer coisita. Eles, eu cá não acho propriamente divertido estoirar dinheiro estupidamente... Tanto chinês por aquelas bandas! Sinceramente o que de melhor vi no casino foi mesmo a questão das vistas, e quando digo 'vistas' não digo espreitar lá para fora para ver quanta neblina havia por metro quadrado ou se os esquilos das árvores estavam bem agasalhados, mas falo da quantidade de rapariga gira que por lá andava a monte...

Antes de entrarmos no casino já tinham ido embora a rapariga que vinha connosco com a famelga, e dois deles já tinham zarpado porque queriam estar à uma hora em casa vá-se lá a saber porquê, talvez se tenham esquecido das passas e queriam ir ainda fazer os desejos, não sei...

Acontece que por lá limitou-se a ver a sorte que uns estavam a ter no blackjack, estando alguns amigos meus a ganhar o triplo do que tinham apostado, mas conseguiram a proeza de perderem tudo todos eles, cambada de...'stupidos, estupidos...O final da noite estava marcada a parte mais deplorável. Dois deles gastaram o dinheiro que tinham de ter guardado para o taxi, e lá tiveram de telefonar aos papás para lhes irem buscar...Acho piada a isto, importunar os sonhos de alguém só porque foram idiotas o suficiente para ficarem sem dinheiro nenhum... E no fim eu lixei-me. Nenhum ia para o lado que eu ia, e mesmo assim nem havia espaço no carro de nenhum deles, e portanto lá tive eu de ser o único a apanhar taxi. O dito auge veio depois. Da praça de taxis em frente ao centro vasco da gama estava uma fileira descomunal de gente, e na praça junto ao terminal de autocarros da estação do Oriente ainda pior. Esperei quase duas horas muito boas pela minha vez. Tendo em conta que saímos do casino às quatro da matina, foi bom para as minhas pernas esperar tanto tempo em pé! Que fim deplorável, a meu ver tudo correu mal demais caramba...Sem dúvida a pior passagem de ano de sempre, que deprimência daquelas! É que foi mesmo agreste...