sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A chamuça da morte V

O chefe Patas de urso cedo percebeu que eu era alguém especial, pelo menos foi o que eu concluí quando levei uma galheta no trombil. Sim, eu era especial porque aquilo lhe estava a dar um prazer especial, e quanto a mim, aquilo de especial tinha pouco e não me senti propriamente contente com aquele tipo de tratamentos à pele....

Naquele subterrâneo deparei-me com milhares de plantações de feijão verde. Alguém era, de facto, particularmente, pouco subtilmente, e algo exageradamente...estúpido. A chamuça entretanto brilhou de novo, e voou na direcção daquilo que me parecia um tipo de barba grande que se encontrava encostado a uma parede de musgo. Enxerguei melhor a situação e deduzi uma coisa muito importante. Era, de facto, um tipo de barba grande encostado a uma parede de musgo..........

A relevância desta maravilha veio depois - a chamuça colocou-se à frente dele e iluminou melhor a sua cara transformando-se numa lanterna - afinal não era o pai natal, mas sim um vendedor de pneus que também vendia croquetes que era da minha aldeia.

Isto tudo enquanto pouco alegremente lá levava chapada na tromba. Até que chegou a um determinado momento em que o chefe Patas de Urso parou. Ia começar o 'Nunca digas banzai' na tv, e chinês que se preza a si e aos seus vê esses programas que consistem em levar com uma porta de tijolo no focinho e depois sorrir no flash interview...

Após ele ter ido ver aquilo, o vendedor de pneus apareceu à minha frente, com a chamuça colada na testa, e aí ocorreu uma transformação maravilhosa que só se saberá no próximo capitulo...

Continua...