quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Raríssimas trapalhadas

Nos dias que correm é normal se falar de querer extinguir touradas ou circos. A verdade é que é mentira dizer que os circos se vão extinguir, porque mesmo que se retire os animais do espéctaculo, teremos sempre de levar com circos com seres humanos a fazer trapalhadas...

Na semana passada muito se falou do circo Raríssimas, que curiosamente é uma instituição sem fins lucrativos. Na teoria. Mas de dizer que é um circo não escapa, logo talvez aí se assemelhe a um real circo, que de facto tem de lucrar de alguma maneira, nem que seja a pegar fogo a tudo quanto seja dirigente daquilo....

Até se conseguem certas proezas neste circo. Por exemplo, pegam fogo a gambas. Não eles, mas um restaurante qualquer para consumo dos benfeitores dos dirigentes....Convenhamos, está assim provado cada vez mais que são um circo, usam animais e fogo...

Algo que é sobejamente conhecido por toda a gente é que pessoas com doenças raras adoram gambas. Raríssima é aquela pessoa com doença rara que não adore até. Para tal, para meter nojo quem come as gambas é a presidente. Ela é que enfarda com o molhinho e agora vem aí querer indemnização ao governo caso seja despedida....

A presidente também adora a moda, pelo que aparenta. Enquanto as pessoas com doenças raras têm de usar a muito linda bata branca, já ela usa vestidos que certamente serão mais de cinco euros. Até mesmo alegar que eram comprados na feira da ladra não vale, a lã está cara porque as ovelhas estão constipadas com o frio que se faz sentir e os ladrões da feira querem comissão pelo trabalho de roubar e lá vender, pelo que nem aí levava roupa a cinco euros....

A questão do salário tanto da presidente como do incrível consultor que estava na secretaria da saúde até há dias é outra questão curiosa para uma entidade não lucrativa. Era demasiado simbólico e nunca na vida pagaria gambas e roupas. Até porque com esse valor só compravam um bollicao com desconto....

terça-feira, 16 de maio de 2017

Crónica de uma maravilha anunciada

Quiseram as estrelas se alinhar para que fosse iluminado um caminho que por si só parecia minado. Seguindo a regra do 'não há duas sem três', este último sábado ficou marcado por três acontecimentos pouco comuns em Portugal. Bom, nos dias que correm até parece comum o Benfica ganhar um jogo ao fim-de-semana, mas os outros dois, mesmo estando 'agenciados', não sucedem todos os dias....

Mesmo não sendo grande adepto de tudo aquilo que as igrejas representam, até me dizem sempre para estar mas é calado quando eu decido falar sobre isso, mas lá veio o papa cá a Portugal se aperceber se morrem assim tantos peregrinos a caminho de Fátima como por vezes se diz.

A meu ver até é uma figura simpática. Está longe do Água Bento, ou Lord Sith pois antes parece ter participado nesse filme do Star Wars, nascido com o nome de Ratzinger...

Por último estava reservada a vitória na eurovisão. Aquela eurovisão com vertente muito europeia, até a Austrália estava lá representada e não cheguei a perceber bem porquê. A música escolhida por Portugal até é porreira, convenhamos. Vi um espétaculo do cantor português há duas semanas que passou na rtp1 e apercebi-me que ali havia talento e o tão criador de sorte penteado à Éder.

A Europa ter visto que ali havia talento é que foi fora de todas as expectativas. No geral o nível de todas as músicas é muito, muito baixo. Por norma escolhem sempre uma música cantada em inglês, ou não fosse essa a língua mais representada na eurovisão sempre. O pessoal que não é inglês que lá aparece a cantar não é propriamente nacionalista, e o mais engraçado é que está ali para representar o seu próprio país, a sua nação. É um paradoxo dos diabos. Talvez se explique como....simplesmente estúpido....

terça-feira, 9 de maio de 2017

Nomes normais

Não percebo aquele conjunto de pessoas que não consegue perceber inglês. Toda a gente apanha-se a ter de aprender a língua ainda antes de ter todos os dentes! (e que conveniente são essas idades, uma vez que pode-se andar à porrada à vontade que ainda temos dentes de leite, logo os outros ainda vão crescer)

Como eu relatava anteriormente, é estranha a dificuldade de certas pessoas com o inglês tendo em conta que, por comparação direta, o português é bem mais difícil. Todos os portugueses se enganam a escrever e a falar. Uns mais que outros. Nós temos aquela panca pelos verbos terem um sem número de tempos verbais e às páginas tantas cremos estar a falar/escrever muito bem quando na verdade bem que já podíamos estar a levar no lombo só pelo simples facto de não nos lembrarmos que o novo acordo ortográfico é uma desculpa para 'abrasileirar-mos' palavras como facto por fato mas que na teoria, mesmo que nos soe muito, muito mal, é o português que temos!

Hoje em dia dá-se muito trabalho, certamente, aos editores de conteúdos. São eles os nazis da gramática e é dever deles corrigir o modo como são escritas as bacoradas dos argumentistas...

Até temos exemplos de nomes que quando se passa para o feminino ou masculino já não fazem qualquer sentido, e que por vezes até se transformam em adjectivos. Por hipótese: o nome Bárbara. É um nome feminino até bastante bonito. Que pense então um casal qualquer que acabou de ter um casal de gémeos em dar os nomes de Bárbara e Bárbaro!

- Bárbaro António, comporte-se! - como diria qualquer um dos pais, uma vez que é típico usar os dois primeiros nomes quando alguém se portou mal.

Também se faz muita magia com certas expressões que quando traduzidas à letra para outra língua, não fazem qualquer sentido num certo e determinado contexto!

- Estás a deitar tudo a perder!
- You're laying down everything to lose!

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Borboletas no céu e estômago

Não sei se alguém aí desse lado costuma ver o desporto chamado saltos de esqui (deve haver um nome mais pomposo para isto). Não faço ideia do nome original daquilo, mas duma coisa tenho certeza: antes do salto, todos os esquiadores olham lá para baixo e pensam sinceramente se são malucos ou se simplesmente já viveram o suficiente...

Não consigo perceber. Nem como se treina aqueles saltos, nem como eles não se borram mais vezes enquanto saltam. Porque mijarem-se é um dado adquirido, convenhamos, eles têm o fato não por causa do frio, mas para quando se mijarem estarem mais quentinhos por dentro....

Se podemos pensar que é lógico o uso de roupa, de serem malucos, de se mijarem!...já não consigo entender o método de treino daquele suposto desporto...

É que aquilo são treinos de parte-pernas, mata-pombos e apanha-borboletas durante saltos. Na melhor das hipóteses, sobrevive-se...sem dentes.

Parece uma abordagem esquisita porque há quem sobreviva com dentes depois de um salto. Mas por vezes parece-me justo que possam existir esquiadores que se dediquem a, durante o salto, em queda livre para o 'inferno', batam os dentes de medo com tanta força que a dentadura não resista. E aqui, borrarem-se de medo até era considerado por eles próprios como uma atitude nobre e generosa da parte do seu próprio corpo, porque entre comprar uma dentadura nova ou meter as calças na máquina de lavar, é incomportável e assombrosa a diferença monetária entre uma e outra...