terça-feira, 16 de maio de 2017

Crónica de uma maravilha anunciada

Quiseram as estrelas se alinhar para que fosse iluminado um caminho que por si só parecia minado. Seguindo a regra do 'não há duas sem três', este último sábado ficou marcado por três acontecimentos pouco comuns em Portugal. Bom, nos dias que correm até parece comum o Benfica ganhar um jogo ao fim-de-semana, mas os outros dois, mesmo estando 'agenciados', não sucedem todos os dias....

Mesmo não sendo grande adepto de tudo aquilo que as igrejas representam, até me dizem sempre para estar mas é calado quando eu decido falar sobre isso, mas lá veio o papa cá a Portugal se aperceber se morrem assim tantos peregrinos a caminho de Fátima como por vezes se diz.

A meu ver até é uma figura simpática. Está longe do Água Bento, ou Lord Sith pois antes parece ter participado nesse filme do Star Wars, nascido com o nome de Ratzinger...

Por último estava reservada a vitória na eurovisão. Aquela eurovisão com vertente muito europeia, até a Austrália estava lá representada e não cheguei a perceber bem porquê. A música escolhida por Portugal até é porreira, convenhamos. Vi um espétaculo do cantor português há duas semanas que passou na rtp1 e apercebi-me que ali havia talento e o tão criador de sorte penteado à Éder.

A Europa ter visto que ali havia talento é que foi fora de todas as expectativas. No geral o nível de todas as músicas é muito, muito baixo. Por norma escolhem sempre uma música cantada em inglês, ou não fosse essa a língua mais representada na eurovisão sempre. O pessoal que não é inglês que lá aparece a cantar não é propriamente nacionalista, e o mais engraçado é que está ali para representar o seu próprio país, a sua nação. É um paradoxo dos diabos. Talvez se explique como....simplesmente estúpido....

terça-feira, 9 de maio de 2017

Nomes normais

Não percebo aquele conjunto de pessoas que não consegue perceber inglês. Toda a gente apanha-se a ter de aprender a língua ainda antes de ter todos os dentes! (e que conveniente são essas idades, uma vez que pode-se andar à porrada à vontade que ainda temos dentes de leite, logo os outros ainda vão crescer)

Como eu relatava anteriormente, é estranha a dificuldade de certas pessoas com o inglês tendo em conta que, por comparação direta, o português é bem mais difícil. Todos os portugueses se enganam a escrever e a falar. Uns mais que outros. Nós temos aquela panca pelos verbos terem um sem número de tempos verbais e às páginas tantas cremos estar a falar/escrever muito bem quando na verdade bem que já podíamos estar a levar no lombo só pelo simples facto de não nos lembrarmos que o novo acordo ortográfico é uma desculpa para 'abrasileirar-mos' palavras como facto por fato mas que na teoria, mesmo que nos soe muito, muito mal, é o português que temos!

Hoje em dia dá-se muito trabalho, certamente, aos editores de conteúdos. São eles os nazis da gramática e é dever deles corrigir o modo como são escritas as bacoradas dos argumentistas...

Até temos exemplos de nomes que quando se passa para o feminino ou masculino já não fazem qualquer sentido, e que por vezes até se transformam em adjectivos. Por hipótese: o nome Bárbara. É um nome feminino até bastante bonito. Que pense então um casal qualquer que acabou de ter um casal de gémeos em dar os nomes de Bárbara e Bárbaro!

- Bárbaro António, comporte-se! - como diria qualquer um dos pais, uma vez que é típico usar os dois primeiros nomes quando alguém se portou mal.

Também se faz muita magia com certas expressões que quando traduzidas à letra para outra língua, não fazem qualquer sentido num certo e determinado contexto!

- Estás a deitar tudo a perder!
- You're laying down everything to lose!